MORTE E REENCONTRO
Figueiredo Silva -
psicografia de Francisco Cândido Xavier
Apagara-se a luz, de pupila a pupila!...
Começa noite enorme! O quarto faz-se escuro...
Rígido, o corpo lembra inesperado muro,
Carga de pedra e cal que me prende e aniquila!...
Em torno escuto ainda a
palavra intranquila
Dos que choram na sombra em que me desfiguro!...
Guardo estranha aflição, no temor do futuro,
Espírito algemado a casulo de argila.
Dos que choram na sombra em que me desfiguro!...
Guardo estranha aflição, no temor do futuro,
Espírito algemado a casulo de argila.
Em vão clamo sem voz na
dor que me subleva...
Mas de repente, oh! Deus! Um clarão rasga a treva,
Sinto o afago de alguém... Vejo-me de alma erguida!...
Mas de repente, oh! Deus! Um clarão rasga a treva,
Sinto o afago de alguém... Vejo-me de alma erguida!...
Torno a ver minha Mãe,
na morte que transponho,
E em seus braços de amor, como na luz de um sonho,
Encontro, além da Terra, a vida de Outra Vida!...
E em seus braços de amor, como na luz de um sonho,
Encontro, além da Terra, a vida de Outra Vida!...
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