Extinção
do Mal
Na
didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente
na Terra, quando se propõe a combatê-lo.
Por isso,
a condenação não entra em linha de conta nas manifestações da Misericórdia
Divina.
Nada de
anátemas, gritos, baldões ou pragas.
A Lei de
Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas
pela força pacífica e edificante do bem.
A
propósito, meditemos.
O Senhor
corrige:
a
ignorância: com a instrução;
o ódio:
com o amor;
a
necessidade: com o socorro;
o
desequilíbrio: com o reajuste;
a ferida:
com o bálsamo;
a dor:
com o sedativo;
a doença:
com o remédio;
a sombra:
com a luz;
a fome:
com o alimento;
o fogo:
com a água;
a ofensa:
com o perdão;
o
desânimo: com a esperança;
a
maldição: com a benção.
Somente
nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de
sanar outro golpe.
Simples
ilusão.
O mal não
suprime o mal.
Em razão
disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única
energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força
suprema do bem.
* * *
Xavier,
Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe
Vossa Luz.
Ditado pelo Espírito Bezerra de Menezes.
4a edição. Araras, SP: IDE, 1996.
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