domingo, 25 de janeiro de 2015

LEI DE RETORNO

LEI DE RETORNO

“E os que fizeram o bem sairão para ressurreição da vida;
E os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação”.
-Jesus (JOÃO, 5:29)

Em raras passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão clara quanto aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da condenação.
Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível?
As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas da morte corporal. Suas realizações do porvir seguem na ascensão justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz.
Cumpre-lhes a repetição do curso expiatório.
É a volta à lição ou o remédio.
Não lhes surge diferente alternativa.
A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus.
Ressurreição é ressurgimento. É o sentido de renovação não se compadece com a teoria das penas eternas.
Nas sentenças sumárias e definitivas não há recurso salvador. Através da referência do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito mais rica e magnânima que parece.
Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação reprovável deles mesmos.


(XAVIER, Francisco C. – Pão Nosso. 29° Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. 127).

CONTRA O TEMPO

CONTRA O TEMPO

Deus pede estrita conta de meu tempo
e, eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta;
mas, como dar, sem tempo, tanta conta,
eu que gastei, sem conta, tanto tempo?

Para dar minha conta feita a tempo,
o tempo me foi dado e não fiz conta;
não quis, sobrando tempo, fazer conta,
hoje quero acertar conta e não há tempo.

Oh vós que tendes tempo sem ter conta,
não gasteis vosso tempo em passa-tempo;
cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta.

Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo,
quando o tempo chegar de prestar conta,

chorarão, como eu, o não ter tempo.

Mensagem Espírita

EM HORAS DE CRISE

EM HORAS DE CRISE

Asserena o coração inquieto e segue para frente. Se errares, há recursos de retificação. Se outros estão enganados, voltarão à verdade, algum dia.

Se companheiros determinados não te puderam entender, a vida, em nome de Deus, trarão outros que te compreenderão. Abençoa os que te deixaram em caminho, porque nem todos conseguem cumprir várias tarefas ao mesmo tempo.

Agradece aos que te amparam e auxilia aos que possuam menores recursos que os teus. Trabalha para o bem, onde estiveres e como estiveres. Não esperes santificar-te para servir porque ainda somos criaturas humanas, com os defeitos inerentes à nossa condição e, por isso mesmo, Deus não nos confia trabalho somente compreensível no clima dos anjos.

Não acredites que possas evoluir sem problemas ou que
consigas aperfeiçoar-te sem sacrifícios. Nunca descreias do poder de progredir e melhorar, à custa do próprio esforço. Alegra-te, constantemente. Capacita-te de que o desânimo não presta auxílio a ninguém.

Se alguém te ofendeu, esquece.

Reflete em quantas vezes teremos ferido a alguém, sem a mínima intenção, e cobre o mal com o bem. Se ouvires referências infelizes, a cerca de alguma pessoa, medita nas boas ações que essa criatura terá praticado ou nas boas obras que terá desejado fazer sem que isso lhe fosse possível.

Em qualquer dificuldade, aconselha-te com a esperança, porque Deus tudo está modificando para melhor. Persevera no trabalho que a vida te deu a executar. Pensa no bem e fala no bem. Abençoa sempre.

E se alguma provação te acolhe com tanta força que não consigas evitar as próprias lágrimas, mesmo chorando, confia em Deus, na certeza de que Deus, amanhã nos concederá outro dia.

Emmanuel

Do Livro “COMPANHEIRO” – PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER - Digitado por: Lúcia Aydir

ORAI PELOS QUE VOS PERSEGUEM

Orai pelos que vos perseguem

Compadecei-vos de quantos se consagram a instilar a peçonha da crueldade nos corações alheios, porque toda perseguição nasce da alma desventurada que a invigilância entenebreceu. 
Monstro invisível, senhoreando ideias e sentimentos, é qual fera à solta, transpirando veneno, a partir das próprias vítimas que transforma em carrascos.
Quase sempre, surge naqueles que vascolejam o lixo da maledicência, buscando o lodo da calúnia para as telas do crime, quando não se levanta do charco ignominioso da inveja para depredar ou ferir. 
De qualquer modo, gera alienação e infortúnio naqueles que lhes albergam as sugestões, escurecendo-lhes o raciocínio, para arrebatá-los com segurança ao cárcere da agonia moral no inferno do desespero. 
Ventania de lama espalha corrente miasmáticas com o seu hálito de morte, agregando elementos de corrosão em todos os que lhe ofertam guarida. 
É por isso que, ante os nossos perseguidores, é preciso acender a flama da caridade, a fim de que se nos não desvairem os pensamentos espancados de chofre.
Olhos e ouvidos empenhados à sombra dessa espécie são rendições ao desânimo e à delinquência, à deserção e à enfermidade. Eis porque, Jesus, em Seu Amor e Sabedoria, não nos inclinou à lutar contra semelhante fantasma, induzindo-nos à bênção da compaixão, qual se fôssemos defrontados pela peste contagiante. 
Perseguidos no mundo mantenhamo-nos constante no trabalho do bem a realizar, e, ao invés do gládio da reação ou do choro inútil da queixa, aprendamos, cada dia, entre o perdão e o silêncio, a orar e esperar. 
Emmanuel

Psicografia de Francisco Cândido Xavier

A TUA VIDA

A tua vida

A tua vida possui um alto significado.
Descobrir o sentido da existência e para que te encontras aqui, eis a tua tarefa principal.

Muitos indivíduos, por ignorância, colocam os objetivos que devem alcançar nas questões materiais e, ao conseguí-los, ficam entediados, sofrendo frustrações e tão infelizes quanto aqueles que nada lograram.

Se observas a questão espiritual da vida, a necessidade de te iluminares com o pensamento divino, toda a tua marcha se realizará segura e frutuosa.

Ninguém pode sentir-se completado, se não estiver em constante ligação com Deus, a Fonte Geradora do Bem.
Pensa nisso e segue o rumo da vida permanente. 

Joanna de Ângelis

Psicografia de Divaldo Pereira Franco

CURA ESPIRITUAL

CURA ESPIRITUAL

Comece orando. 
A prece é luz na sombra em que a doença se instala. 
Semeie alegria. 
A esperança é alegria no coração. 
Fuja da impaciência. 
Toda irritação é desastre magnético de consequências imprevisíveis. 
Guarde confiança. 
A dúvida deita raios de morte. 
Não critique. 
A censura é choque nos agentes da afinidade. 
Conserve brandura. 
A palavra agressiva prende o trabalho na estaca zero. 
Não se escandalize. 
O corpo de quem sofre é objeto sagrado. 
Ajude espontaneamente para o bem. 
Simpatia é cooperação.
Não cultive os desafetos. 
Aversão é calamidade vibratória. 
Interprete o doente qual se fosse você mesmo. 
Toda cura espiritual lança raízes sobre a força do amor." 

André Luiz (in O ESPÍRITO DE VERDADE - Chico Xavier e Waldo Vieira, por espíritos diversos, Ed. FEB, 171 Edição, nº 53 - pág. 183 e 184).


TEMPO E DEUS

TEMPO E DEUS

Não te deixes vencer pela hora vazia.
Cérebro sem trabalho. É reduto de sombra.
Casa desocupada. Guarda animais daninhos.
Tempo que te pertença, podes dá-lo em serviço.
Qualquer auxílio a outrem. É socorro a ti mesmo.
Não desprezes o tempo, que o tempo vem de Deus.


Emmanuel

SAUDADE E AMOR

“SAUDADE E AMOR”

Ante as lembranças queridas dos entes amados que te precederam na Grande Transformação, é natural que as tuas orações, em auxílio a eles, surjam orvalhadas de lágrimas.
Entretanto, não permitas que a saudade se te faça desespero.
Recorda-os, efetuando por eles, o bem que desejariam fazer.
Imagina-lhes as mãos dentro das tuas e oferece algum apoio aos necessitado;
Lembra-lhes a presença amiga e visita um doente, qual se lhes estivesses atendendo à determinada solicitação:
Distribui sorrisos e palavras de amor com os irmãos algemados às rudes provas, como se os visses falando por teus lábios e atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena imortalidade.

EMMANUEL
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier).

SER FELIZ

SER FELIZ


 Podeis, sim, ser feliz.
 Mas isso tem um preço.
 Aceita-te como és,
 Sem esperar destaque.

 Conserva a disciplina
 De teus próprios impulsos.
 Não faças compra alguma
 Que não possa pagar.
 Em matéria de afeto,
 Vive em teus compromissos.
 Deus ajuda, porém,

 A quem busca ajudar-se.

Uberaba, 14 de fevereiro de 1995.


Da Obra “SENDA PARA DEUS” – ESPÍRITOS DIVERSOS –Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER                       Digitado por: Lúcia Aydir (Pelo espírito Emmanuel)

EM SEU BENEFÍCIO


Em seu benefício

Não se agaste com o ignorante;
certamente, não dispõe ele das oportunidades que iluminaram seu caminho.
Evite aborrecimento com as pessoas fanatizadas; 
permanecem no cárcere do exclusivismo e merecem compaixão como qualquer prisioneiro.
Não se perturbe com o malcriado; o irmão intratável tem, na maioria das vezes, 
o fígado estragado e os nervos doentes.
Ampare o companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém excessos.
Não se zangue com o ingrato; provavelmente, é desorientado ou inexperiente.
Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidades de corrigir, 
não tem o direito de censurar.
Desculpe o desertor; ele é fraco e mais tarde voltará a lição.
Auxilie o doente; agradeça ao divino poder o equilíbrio que você está conservando.
Esqueça o acusador; ele não conhece o seu caso desde o princípio.
Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele.

André Luiz (Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)

Bezerra de Menezes - O diário de um espírito

https://www.youtube.com/watch?v=MAK6pTBqdZM

O CULTO CRISTÃO NO LAR

O CULTO CRISTÃO NO LAR

P
ovoara- se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor, instalado provisoriamente em c asa de Pedro, tomou os Sagrados Escritos e, como se quisesse imprimir novo rumo à conversação que se fizera improdutiva e menos edificante, falou com bondade:
 _ Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?
O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu hesitante:

 _ Mestre, naturalmente escolhemos os peixes melhores. Ninguém compra os resíduos da pesca.
 Jesus sorriu e perguntou de novo:
_ E o oleiro? Que faz para atender à tarefa a que se propõe?
_ Certamente, Senhor - redarguiu o pescador, intrigado -, modela o barro, imprimindo- lhe a forma que deseja.

O Amigo Celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu:
_ E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?

O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:
 _ Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão. De outro modo não aperfeiçoará a peça bruta.

Calou- se Jesus, por alguns instantes, e aduziu:

_ Assim, também, é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma.
A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum. Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como esperar uma comunidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe?
 A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendermos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se não nos habituamos a amar o irmão mais próximo, associando- o à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante?

 Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:
_ Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procura a assistência fraterna, uma claridade nova. A mesa de tua casa é o lar de teu pão. Nela, recebes do Senhor o alimento para cada dia. Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz na conversação e no pensamento?

O Pai, que nos dá o trigo para o celeiro, através do solo, envia- nos a luz através do Céu. Se a claridade é a expansão dos raios que a constituem, a fartura começa no grão. Em razão disso, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão, mas, sim, no singelo domicílio dos pastores e dos animais.

Simão Pedro fitou o Mestre nos olhos humildes e lúcidos e, como não encontrasse palavras adequadas para explicar- se, murmurou, tímido:
_ Mestre, seja feito como desejas.
Então Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão no lar.


 (XAVIER, Francisco Cândido - Luz no lar. 11° Ed. 1ª reimpressão. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2008. Cap. 60)

Que Pedes?

Que pedes à vida, amigo?
Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.
Os egoístas exigem todas as satisfações para si somente.
Os arbitrários solicitam atenção exclusiva aos caprichosos que lhes são próprios.
Os vaidosos reclamam louvores.
Os invejosos exigem compensações que lhes não cabem.
Os despeitados solicitam considerações indébitas.
Os ociosos pedem prosperidade sem esforço.
Os tolos reclamam divertimentos sem preocupação de serviço.
Os revoltados reclamam direitos sem deveres.
Os extravagantes exigem saúde sem cuidados.
Os impacientes aguardam realizações sem bases.
Os insaciáveis pedem todos os bens, olvidando as necessidades dos outros.
Essencialmente considerando, porém, tudo isto é verdadeira loucura, tudo fantasia do coração que se atirou exclusivamente à posse efêmera das coisas mutáveis.
Vigia, assim, cautelosamente, o plano de teus desejos.
Que pedes à vida?
Não te esqueças de que, talvez nesta noite, pedirá o Senhor a tua alma.

(XAVIER, Francisco C. Vinha de Luz. Edição especial. Rio de Janeiro; FEB. 2005. Cap. 35)

O HOMEM DE BEM

O HOMEM DE BEM

3. O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo à suscetibilidade de alguém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado".

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.(Cap. XVII, nº 9.) 

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.


(EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, CAPÍTULO XVII, N°.3)

sábado, 24 de janeiro de 2015

PAI NOSSO

Quando Jesus começou a prece dominical, satisfazendo ao pedido dos companheiros que desejavam aprender a orar, iniciou a rogativa, dizendo assim:

- Pai Nosso, que estais nos céus...

O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai.

Criador dos homens, das estrelas e das flores.
Senhor dos céus e da Terra.

Para Ele, todos somos filhos abençoados. Com essa afirmativa, Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros.

Ele próprio, a fim de instruir-nos, viveu a fraternidade pura, auxiliando os homens felizes e infelizes, os necessitados e doentes, mostrando-nos o verdadeiro caminho da perfeição e da paz.

Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.
Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.

Meimei.

RECEITA DE PAZ

             Atualmente podemos notar que o sofrimento e a revolta são uma constante por toda parte. A fome vem fazendo vítimas na maioria dos países pobres. Quantas crianças e velhos desfalecentes encontram a morte, tendo suas entranhas corroídas pela fome.
        Ondas de desemprego e violência se abatem sobre a humanidade, como polvos de mil tentáculos, invalidando os maiores esforços que se façam a fim de que sejam superadas tais crises.
             Desajustes íntimos e enfermidades de todos os matizes infelicitam as pessoas, destruindo-lhes as melhores florações de esperanças, anulando as iniciativas pela almejada reabilitação.
           Assim, pedimos licença para anotar algumas considerações que julgamos indispensáveis no sentido de lograrmos a verdadeira paz íntima, aquela que é indestrutível, capaz de enfrentar e vencer os maiores obstáculos.
              Orações diárias, leitura de uma página evangélica com a vivência de suas lições de amor, perdoar sempre as agressões porventura recebidas, enfim, manter a consciência pura, sem quaisquer máculas.
             As atividades nobres são básicas na edificação da nossa paz interior.  

Mensagem Espírita

MENSAGEM DE ESPERANÇA

MENSAGEM DE ESPERANÇA

Quando as coisas vão erradas não pense que todos seus esforços têm sido em vão.
Talvez tudo tenha sido para melhor.
Sorria… E experimente outra vez! Pode ser que o seu aparente fracasso venha a ser a porta mágica que o conduzirá para uma nova felicidade, que você jamais conheceu.
Você pode estar enfraquecido pela luta, mas não se considere vencido. Isso não quer dizer derrota.
Não vale a pena gastar seu precioso tempo em lágrimas e lamentos.
LEVANTE-SE.
E enfrente a vida outra vez.
E, se você guardar em mente o alto objetivo de suas aspirações, os seus sonhos se realizarão.
Tire proveito dos seus erros.
Colha experiências de suas dores.
E, então, um dia você dirá:
-GRAÇAS A DEUS EU OUSEI EXPERIMENTAR OUTRA VEZ, e reencontrei a paz, o amor e a felicidade.

Paz em Jesus.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Nosso Lar (filme) - Trailer oficial

https://www.youtube.com/watch?v=3EcOGAxYPHo

Allan Kardec, O Educador (documentário)

https://www.youtube.com/watch?v=Os_X-yHD2yY

O poder da fé (Divaldo Pereira Franco)

https://www.youtube.com/watch?v=pFPgqyCWU
Sc

Paz pela paz (Nando Cordel)

https://www.youtube.com/watch?v=YOvSEdQjyAU

Ninguém Morre

NINGUÉM MORRE

Não reclames da terra
Os seres que partiram...
Olha a planta que volta
Na semente a morrer.
Chora, de vez que o pranto
Purifica a visão.
No entanto continua
Agindo para o bem.
Lágrima sem revolta
É orvalho de esperança.
A morte é a própria vida
Numa nova edição


Emmanuel – Pág. Psicografada por Francisco Cândido Xavier do Livro Tempo e Nós – Edição Ideal

Supérfluo e o Necessário

Supérfluo e o Necessário
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe, e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração
só fala para quem sabe escutar!
Que possamos estar sempre atentos aos sinais
e saber o que realmente se faz necessário.
                                                                              (Chico Xavier)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Tensão Emocional

TENSÃO EMOCIONAL

Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais. Quase sempre, não caminham. Arrastam-se. Não dialogam. Cultuam a queixa e a lamentação. E provado está que na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo. Insegurança, conflito íntimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera, inconformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstia de etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente, dilapidando o cosmo orgânico.
*
Se conseguires aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhantes desequilíbrios.
*
Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhora-la com paciência. Aprenda a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas. Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento em que se te restaurem as energias. Serve ao próximo, tanto quanto puderes. Detém-te lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável. Não carregues ressentimentos. Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz. Admite o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir. Tempera a conversão com o fermento da esperança e da alegria. Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhando-te a zelar por ti mesmo. Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor. Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas. Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.
Quanto à morte do corpo, não penses nisso, guardando a convicção de que ninguém existiu no mundo sem a necessidade de enfrentá-la. E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar Deus fará sempre a parte mais importante.

Emmanuel
Do Livro “COMPANHEIRO” – PSICOGRAFIA: Francisco Cândido Xavier - Digitado por: Lúcia Aydir

EM HORAS DE CRISE

Asserena o coração inquieto e segue para frente. Se errares, há recursos de retificação. Se outros estão enganados, voltarão à verdade, algum dia.

Se companheiros determinados não te puderam entender, a vida, em nome de Deus, trarão outros que te compreenderão. Abençoa os que te deixaram em caminho, porque nem todos conseguem cumprir várias tarefas ao mesmo tempo.

Agradece aos que te amparam e auxilia aos que possuam menores recursos que os teus. Trabalha para o bem, onde estiveres e como estiveres. Não esperes santificar-te para servir porque ainda somos criaturas humanas, com os defeitos inerentes à nossa condição e, por isso mesmo, Deus não nos confia trabalho somente compreensível no clima dos anjos.

Não acredites que possas evoluir sem problemas ou que
consigas aperfeiçoar-te sem sacrifícios. Nunca descreias do poder de progredir e melhorar, à custa do próprio esforço. Alegra-te, constantemente. Capacita-te de que o desânimo não presta auxílio a ninguém.

Se alguém te ofendeu, esquece.

Reflete em quantas vezes teremos ferido a alguém, sem a mínima intenção, e cobre o mal com o bem. Se ouvires referências infelizes, a cerca de alguma pessoa, medita nas boas ações que essa criatura terá praticado ou nas boas obras que terá desejado fazer sem que isso lhe fosse possível.

Em qualquer dificuldade, aconselha-te com a esperança, porque Deus tudo está modificando para melhor. Persevera no trabalho que a vida te deu a executar. Pensa no bem e fala no bem. Abençoa sempre.

E se alguma provação te acolhe com tanta força que não consigas evitar as próprias lágrimas, mesmo chorando, confia em Deus, na certeza de que Deus, amanhã nos concederá outro dia.

Emmanuel
Do Livro “COMPANHEIRO” – PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER - Digitado por: Lúcia Aydir


CONTRA O TEMPO

Deus pede estrita conta de meu tempo
e, eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta;
mas, como dar, sem tempo, tanta conta,
eu que gastei, sem conta, tanto tempo?

Para dar minha conta feita a tempo,
o tempo me foi dado e não fiz conta;
não quis, sobrando tempo, fazer conta,
hoje quero acertar conta e não há tempo.

Oh vós que tendes tempo sem ter conta,
não gasteis vosso tempo em passa-tempo;
cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta.

Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo,
quando o tempo chegar de prestar conta,

chorarão, como eu, o não ter tempo.

Esquecimento do Passado

ESQUECIMENTO DO PASSADO

11. Em vão se objeta que o esquecimento constitui obstáculo a que se possa aproveitar da experiência de vidas anteriores. Havendo Deus entendido de lançar um véu sobre o passado, é que há nisso vantagem. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou, então, exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações sociais. Frequentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele se sentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido. Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial.

Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada existência, tem um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi antes: se se vê punido, é que praticou o mal. Suas atuais tendências más indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido completamente, nenhum traço mais conservará. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, advertindo-o do que é bem e do que é mal e dando-lhe forças para resistir às tentações. Aliás, o esquecimento ocorre apenas durante a vida corpórea. Volvendo à vida espiritual, readquire o Espírito a lembrança do passado; nada mais há, portanto, do que uma interrupção temporária, semelhante à que se dá na vida terrestre durante o sono, a qual não obsta a que, no dia seguinte, nos recordemos do que tenhamos feito na véspera e nos dias precedentes. E não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que jamais a perde, pois que, como a experiência o demonstra, mesmo encarnado, adormecido o corpo, ocasião em que goza de certa liberdade, o Espírito tem consciência de seus atos anteriores; sabe por que sofre e que sofre com justiça. A lembrança unicamente se apaga no curso da vida exterior, da vida de relação. Mas, na falta de uma recordação exata, que lhe poderia ser penosa e prejudicá-lo nas suas relações sociais, forças novas haure ele nesses instantes de emancipação da alma, se os sabe aproveitar.

MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO

12. Por estas palavras: Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados, Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer do sofrimento, como prelúdio da cura. Também podem essas palavras ser traduzidas assim: Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair; suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis agora, o que vos garantirá a tranquilidade no porvir. O homem que sofre assemelha-se a um devedor de avultada soma, a quem o credor diz: “Se me pagares hoje mesmo a centésima parte do teu débito, quitar-te-ei do restante e ficarás livre; se o não fizeres, atormentar-te-ei, até que pagues a última parcela.” Não se sentiria feliz o devedor por suportar toda espécie de privações para se libertar, pagando apenas a centésima parte do que deve? Em vez de se queixar do seu credor, não lhe ficará agradecido? Tal o sentido das palavras: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados.” São ditosos, porque se quitam e porque, depois de se haverem quitado, estarão livres. Se, porém, o homem, ao quitar-se de um lado, endivida-se de outro, jamais poderá alcançar a sua libertação. Ora, cada nova falta aumenta a dívida, porquanto nenhuma há, qualquer que ela seja, que não acarrete forçosa e inevitavelmente uma punição. Se não for hoje, será amanhã; se não for na vida atual, será noutra. Entre essas faltas, cumpre se coloque na primeira fiada a carência de submissão à vontade de Deus. Logo, se murmurarmos nas aflições, se não as aceitarmos com resignação e como algo que devemos ter merecido, se acusarmos a Deus de ser injusto, nova dívida contraímos, que nos faz perder o fruto que devíamos colher do sofrimento. É por isso que teremos de recomeçar, absolutamente como se, a um credor que nos atormente, pagássemos uma cota e a tomássemos de novo por empréstimo. Ao entrar no mundo dos Espíritos, o homem ainda está como o operário que comparece no dia do pagamento. A uns dirá o Senhor: “Aqui tens a paga dos teus dias de trabalho”; a outros, aos venturosos da Terra, aos que hajam vivido na ociosidade, que tiverem feito consistir a sua felicidade nas satisfações do amor-próprio e nos gozos mundanos: “Nada vos toca, pois que recebestes na Terra o vosso salário. Ide e recomeçai a tarefa.”

13. O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento. Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito, compreende-lhe a curteza e reconhece que esse penoso momento terá presto passado. A certeza de um próximo futuro mais ditoso o sustenta e anima e, longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar. Contrariamente, para aquele que apenas vê a vida corpórea, interminável lhe parece esta, e a dor o oprime com todo o seu peso. Daquela maneira de considerar a vida, resulta ser diminuída a importância das coisas deste mundo, e sentir-se compelido o homem a moderar seus desejos, a contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, a receber atenuada a impressão dos reveses e das decepções que experimente. Daí tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, com a inveja, o ciúme e a ambição, voluntariamente se condena à tortura e aumenta as misérias e as angústias da sua curta existência.

O Juiz Reto

Ao tribunal de Eliaquim ben Jefté, juiz respeitável e sábio, compareceu o negociante Jonatan ben Cafar arrastando Zorobabel, miserável mendi...