Turbulências
O mundo está em turbulência de todo jaez.
A
violência – esse monstro insaciável – continua na sua faina
destruidora, utilizando-se de personagens psicopatas, a fim de mais
intranquilizar a sociedade.
A
tragédia terrorista vivida por Barcelona, há poucos dias, com a
inacreditável conduta do atropelador numa das suas Ramblas, assassinando
pessoas descomprometidas com os acontecimentos políticos e econômicos
da Humanidade, incluindo crianças, estarrece-nos a todos. Noutras
cidades do planeta o terror atira os seus lobos solitários contra
quaisquer vítimas que se encontrem nos seus torpes caminhos e os
assassinam friamente, criando o clima de horror em toda parte. Alguns
deles, agindo em nome de um Deus monstruoso que encontra albergue na
religião que professam, outros por paixões políticas de expansionismo,
mais outros, simplesmente, porque lhes compraz matar, multiplicam-se
como erva má em toda parte.
Hemos
de convir que já não deveriam existir na Terra, após os esforços da
cultura e da civilização, das ciências e da tecnologia avançada,
biótipos humanos chafurdando nos pântanos das psicopatologias terríveis,
no entanto, por toda parte encontramos esses portadores do crime de
toda espécie, comprazendo-se com os atos ultrajantes que realizam.
Ocorre
que a Terra ainda é um planeta de provas e expiações, como afirmou
Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, e nos encontramos em um
momento de transição evolutiva muito grave.
À
semelhança do que acontece com o Espírito, que evolui através das
reencarnações, também os mundos habitados mudam de psicosfera, a fim de
albergar aqueles que alcançam estágio elevado, equivalente aos Céus das
tradições religiosas. Mas, de maneira idêntica, outros se encontram em
estado primitivo, experimentando toda forma de inferioridade, como se
fossem os Infernos das mesmas tradições.
O amor de Deus, no entanto, está sempre agindo de maneira a facultar a todos a conquista da harmonia e da sabedoria.
Incontáveis
Espíritos que permaneciam na psicosfera da Terra, atrelados à
ignorância e ao primarismo, estão fruindo a oportunidade de
reencarnar-se, melhorando a situação moral para mudar de estado.
Entretanto, aferrados aos instintos básicos, nos quais a crueldade tem
primazia, formam essas hordas criminosas e atacam os demais, com
objetivos sórdidos de dominar mentes e consciências, em processo de
subjugação obsessiva em que se comprazem.
Cuide
cada criatura da sua vida psíquica e moral, a fim de sintonizar com os
Benfeitores espirituais, resguardando-se do mal que se espraia
largamente.
Contribuamos para a melhora do mundo, produzindo a própria transformação, criando a sociedade do bem a que aspiramos.
Divaldo Pereira Franco.
Artigo publicado no jornal A Tarde,
coluna Opinião, em 24.8.2017.
Em 4.9.2015.
Artigo publicado no jornal A Tarde,
coluna Opinião, em 24.8.2017.
Em 4.9.2015.
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