Zelo Próprio
"Olhai por vós mesmos, para que não percais o vosso trabalho, mas antes recebais o inteiro galardão." - (2ª Epístola à JOÃO, 8.)
A natureza física, não obstante a deficiência de suas
expressões em face da grandeza espiritual da vida, fornece vasto
repositório de lições, alusivas ao zelo próprio.
A fim de que o Espírito receba o sagrado ensejo de
aprender na Terra, receberá um corpo equivalente a verdadeiro santuário,
Os órgãos e os sentidos são as suas potências; mas, semelhante
tabernáculo não se ergueria sem as dedicações maternas e, quando a
criatura toma conta de si, gastará grande percentagem de tempo na
limpeza, conservação e defesa do templo de carne em que se manifesta.
Precisará cuidar da epiderme, da boca, dos olhos, das mãos, dos ouvidos.
Que acontecerá se algum departamento do corpo for esquecido? Excrescências e sujidades trarão veneno à vida.
Se o quadro fisiológico, passageiro e mortal, exige tudo
isso, que não requer de nossa dedicação o Espírito com os seus valores
eternos?
Se já recebeste alguma luz, desvela-te em não perdê-la.
Intensifica-a em ti.
Lava os teus pensamentos em esforço diário, nas fontes
do Cristo; corrige os teus sentimentos, renova as aspirações
colocando-as na direção de Mais Alto.
Não te cristalizes.
Movimenta-te no trabalho do zelo próprio, pois há "micróbios intangíveis" que podem atacar a alma e paralisá-la durante séculos.
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