Somos tangidos por fatos e problemas a exigirem a manifestação de nossa vontade em todas as circunstâncias.
Muito embora disponhamos de recursos infinitos de escolha para assumir gesto determinado ou desenvolver certa ação, invariavelmente, estamos constrangidos a optar por um só caminho, de cada vez, para expressar os desígnios pessoais na construção do destino. Conquanto possamos caminhar mil léguas, somente progredimos em substância avançando passo a passo. Daí, a importância da existência terrena, temporária e limitada em muitos ângulos porém rica e promissora quanto aos ensejos que nos faculta para automatizar o bem, no campo de nós mesmos, mediante a possibilidade de sermos bons para os outros. Decisão é necessidade permanente. Nossa vontade não pode ser multipartida. Idéia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas lamas, a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo. Vacilação é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo é sinal de doença. Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de hoje indica serenidade futura. Progresso é fruto de escolha. Não há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção. Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino. Se a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da colheita é inalienável. Guardas contigo tesouros de experiências acumulados em milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a critério do eu alvitre. Recorda que o berço de teu espírito fulge longe da existência terrestre. O objetivo da perfeição é inevitável bênção de Deus e a perenidade da vida constitui o prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto que vives é o veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado caminho da evolução. |
Pelo Espírito André Luiz - Do livro: Opinião Espírita, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira |
sábado, 2 de abril de 2016
Decisão
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