A morte guarda nuances
E matizes curiosos, Para os que foram atuantes No bem, e pr’os preguiçosos... Para alguns são enervantes, Para outros são dolorosos, Os momentos expirantes, Pelos delitos culposos. Para os que vivem no amor, A morte é como brilhantes Que o homem forja, e o Senhor Faz luzes inebriantes. Aos que se estribam no mal, Ou em gozos tormentosos, As desgraceiras do Umbral São quais viscos pegajosos. Nas trilhas moralizantes, Em que o homem se situa, Terá sonhos fulgurantes Que o vero bem preceitua. Mas, com os atos perigosos De materialismo denso, Faz seus dias enganosos Para um porvir agro e tenso. A morte não traz alento, Como pensam os farsantes, Sem o aval do pensamento Nas ações do amor, constantes. Para os que servem no bem, São momentos portentosos, Bem diferentes, no Além Do estado dos viciosos. Energias suavizantes Recebem os bons obreiros, Que se opõem aos fortes guantes Que prendem os desordeiros. Dos crimes mais insultuosos, Que a consciência amarguram, Formam-se ensejos grandiosos Que no perdão se estruturam. Meu amigo, eu que já estive Como tu, reencarnado, Sinto que o mundo é um declive Aos que o Senhor hão negado. Vitória mais importante, Para quem se une a Jesus, É a luta firme, extenuante, Na Terra, em busca da Luz. Todo o valor que buscares, Sejam fúlgidos, gloriosos, Para que, quando voltares, Tenhas dias luminosos. Os processos de morrer, Ternos ou traumatizantes, Dependerão do viver, Dos dias, horas, instantes. Na vida, quanto na morte, Não há fatos milagrosos. Ama, crê, busca teu norte Para os tempos mais ditosos. Co’a Doutrina Espiritista, Tens conceitos bem pujantes... Passa teu passo em revista Para um morrer triunfante! |
Pelo Espírito André Fernandes - Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira em 26.01.85, na Sociedade Espírita Fraternidade - Niterói – RJ. Publicada no Jornal Mundo Espírita de março de 1990. Do site: http://www.raulteixeira.com.br/mensagens.php?not=74.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Processos de Morrer
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