Não julgues o companheiro
Por desumano e insensato Porque te não busque o trato, Nas rosas de teu jardim. Entende, ampara primeiro... Não digas, em contra-senso: – “Decerto, isso é como eu penso, Deve aquilo ser assim...”. Muita vez, quem vai ausente, Do conforto que te afaga, Mostra o peito aberto em chaga, A golpes de provação. E enquanto o céu te consente A paz das horas seguras, O pobre irmão que censuras Traz fogo no coração. De outras vezes, quem se isola, Longe de falas e festas, Não tem o mal que lhe emprestas, Nem delibera fugir. Apenas vive na escola Do dever e da constância, E se respira, a distância, É para melhor servir. Não vasculhes lodo e jaça, Mirando a alheia conduta. Quase sempre há dor e luta Onde vês passo infiel. Frequentemente, na taça Que aparenta vinho oculto, O pranto cresce de vulto, Tisnado de angústia e fel. Se ensinas a caridade, Ouve Jesus que nos chama! Não guardes vinagre e lama Sob a fé que te conduz. Acende a luz da bondade, Porquanto também um dia Mendigarás simpatia Nas sombras da própria cruz! |
Pelo Espírito Irene Ferreira de Souza Pinto - Do livro: Antologia dos Imortais, Médium: Francisco Cândido Xavier |
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Não Julgues
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