O entusiasmo da primeira hora é grande. Ficamos empolgados com a perspectiva de nos tornarmos verdadeiros seguidores de quem é o Modelo e Guia da Humanidade, Jesus.
Lemos a respeito dos desafios e das vitórias dos primitivos cristãos e nos propomos a ser, como eles, fiéis seguidores do Mestre de Nazaré.
Na sequência dos dias, vamos nos dando conta de que os antigos hábitos, aquilo tudo que constitui em nós o homem velho, fala muito alto.
As dificuldades vão surgindo a cada passo. E, quase caímos no desânimo por constatarmos tão grande o abismo entre a teoria almejada e a prática eficiente.
Isso é algo que ocorre com todos os que ambicionamos mudanças de comportamento, tendo em vista os hábitos que temos enraizados.
Embora nos digamos cristãos, não é tarefa fácil seguir o Mestre, único ser perfeito que transitou pela Terra.
Conhecemos os ensinamentos d'Ele, queremos adotá-lo como Modelo de nossas vidas, mas parece que o espelho de que nos servimos está riscado e distorce a imagem.
Queremos fazer as coisas certas nos momentos certos, mas justamente aí nos decepcionamos conosco mesmos.
Ficamos entristecidos por adotarmos, vez ou outra, comportamentos jamais imaginados por serem totalmente incoerentes com o ensino cristão.
Em momentos em que nos propomos a usar da bondade, nos surpreendemos em maledicência e maldade.
Quando imaginamos ter compreendido a forma otimista de agir, no mundo em que nos movemos, apresentamos sinais de desespero por coisa alguma, um quase nada.
O amor fraternal do Mestre nos emociona, no entanto, nos surpreendemos incentivando a discórdia e a separação.
Elogiamos a simplicidade do Rabi, e complicamos nossas próprias vidas.
Em síntese: nos descobrimos muito mais tempo longe dos atos cristãos do que executando-os, em nosso cotidiano.
* * *
Importante estarmos atentos aos nossos passos e comportamentos para não nos decepcionarmos conosco mesmos.Não esperemos nos transformar em pessoas maravilhosas, de um momento para o outro. Toda mudança exige esforço, perseverança.
Não basta expressarmos a vontade de mudar. É preciso nos trabalharmos, a cada momento, pensar e repensar cada atitude.
Se abraçamos Jesus como nosso Modelo de vida, cabe-nos seguir Seus exemplos marcantes, para que a construção do nosso novo ser se concretize.
Desejando seguir Suas pegadas, é preciso que andemos pelos caminhos da mansidão, do amor e do perdão que Ele exemplificou.
Se O elegemos como Guia, fiquemos atentos para não nos perdermos no traçado dessa rota bendita.
Ele afirmou ser o Caminho, a Verdade e a Vida, e que ninguém vai ao Pai senão por Ele.
Dessa forma, dediquemo-nos a amá-lO, a segui-lO, passo a passo, reformulando cada atitude equivocada.
Tenhamos paciência conosco mesmos e não abandonemos a trilha da renovação, que se fará, com constância e persistência.
Prossigamos para o Alto.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 167,
do livro Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 6.10.2018.
do livro Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 6.10.2018.
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