quarta-feira, 15 de abril de 2015

MAIS TRABALHO

Na senda da perfeição,
Mais caminha e mais produz
Quem estuda e quem trabalha
Arrimado à própria cruz.

Desejando progredir,
Serve, trabalha e não tema.
Em qualquer tempo de lugar,
Para vencer, eis o lema!

Na grande escola terrestre,
Toda lição nos ensina
Que não há quem se promova,
Sem esforço e disciplina.

O caminho para os Cismos
É um trilho marcado e estreito...
O rio só chega ao mar
Porque não foge do leito...

lei é justa e perfeita.
Traz luz em questão qualquer,
Cada qual é responsável
Por aquilo que fizer.

Quem exige o esforço alheio,
Para subir e crescer,
Mais cedo do que supõe
Terá que se arrepender.

Enquanto podes, trabalha,
Que a morte não manda aviso.
Cada minuto é importante
No fazer o que é preciso.

Traze sempre a mala pronta...
Investe a vida no bem.
O que fizeres na Terra.
É o que te espera do Além.

  • Autor

    • Casimiro Cunha

  • Sobre o Autor

    • Poeta fluminense, nascido em Vassouras - cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro - a 14 de abril de 1880. Espírito jovial, exemplo de resignação e grande força moral, apesar da cegueira e dos parcos estudos, Casimiro Cunha era um poeta nato, tendo produzido mais de 10 livros, dentre eles “ Violetas ”, “ Efêmeros ”, “ Aves Implumes ”, “ Singelos ”, “ Perispíritos ” (1912), além do livro póstumo “ Álbum de Delba ” (1923). No entanto, não teve maior projeção no cenáculo literário do seu tempo, mau grado a suavidade da sua musa e os inatos talentos literários. Merece registro a profunda amizade existente entre Casimiro Cunha e Batuíra, que ajudava o amigo vassourense, divulgando suas poesias nas colunas da revista espírita “ Verdade e Luz ” fundada por Batuíra em 25 de maio de 1890, na capital paulista. A convite de Casimiro, Batuíra esteve algumas vezes em Vassouras para divulgar a doutrina espírita naquela região. Casimiro Cunha desencarnou aos 34 anos em 7 de novembro de 1914 deixando vasta e preciosa obra literária. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Vassouras, imortalizado com o seguinte epitáfio: Desencarnado, continuou a brindar-nos com seus versos, através da mediunidade abençoada de Chico Xavier com “ Cartilha da Natureza ”, “ Cartas do Evangelho ”, “ Gotas de Luz ”, “ Juca Lambisca ” e participação em inúmeras antologias. Do site: www.obraspostumas.com

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