domingo, 8 de abril de 2018

Extinção do Mal

Livro: Brilhe vossa Luz - Bezerra de Menezes & Francisco Cândido Xavier



Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.
Por isso, a condenação não entra em linha de conta nas manifestações da Misericórdia Divina.
Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.
A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.
A propósito, meditemos.
O Senhor corrige:
    a ignorância: com a instrução; o ódio: com o amor; a necessidade: com o socorro; o desequilíbrio: com o reajuste; a ferida: com o bálsamo; a dor: com o sedativo; a doença: com o remédio; a sombra: com a luz; a fome: com o alimento; o fogo: com a água; a ofensa: com o perdão; o desânimo: com a esperança; a maldição: com a benção.
Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.
Simples ilusão.
O mal não suprime o mal.
Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.

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